Produtos Multitécnica ajudam a combater os efeitos nocivos causados por variações no ambiente


A ciência já determinou que as plantas desenvolvem mecanismos próprios para enfrentar as adversidades do ambiente em que crescem. Por exemplo, num cenário de deficiência hídrica, possuem a habilidade de direcionar seu crescimento em direção à umidade do solo para uma absorção mais eficaz de água. Além disso, têm a capacidade de regular a transpiração, fundamental para manter a estabilidade térmica das folhas, especialmente em dias quentes. Ou seja: as plantas são capazes de produzir alimento a partir da luz solar, da água e do ar, e ainda gerar substâncias vitais para enfrentar um ambiente desafiador.

Essa autossuficiência se manifesta em condições climáticas adversas — por exemplo, além da escassez de água, nas variações de luminosidade, salinidade do solo, poluição, doenças e pragas, entre outros. A reação da planta ao enfrentá-las, no entanto, provoca o estresse vegetal, um fenômeno complexo que afeta seu crescimento, desenvolvimento e produtividade. São condições ambientais que impedem a planta de alcançar seu pleno potencial genético.

Sabe-se que as plantas podem ser mais suscetíveis a um determinado tipo de estresse dependendo da fase de crescimento e mais resistente e em outras épocas. Além disso, o estresse pode fazer a planta mudar internamente, adaptando-se para suportá-lo melhor. Essa adaptação é chamada de aclimatação.

As pesquisas indicam, também, que as plantas possuem a capacidade de reter informações relacionadas aos estresses ambientais passados. Essa capacidade é chamada de “memória” ou “marca de estresse”, que desencadeia a uma alteração genética ou bioquímica, levando a respostas mais rápidas diante de eventos de estresse futuros.

Dois tipos de fatores externos podem influenciar no pleno crescimento das plantas: os abióticos e os bióticos. No primeiro caso, eles são relacionados às características do solo (como pH, teor de nutrientes e composição) e fatores climáticos (como escassez ou excesso de água, variações de luminosidade e temperaturas extremas). No segundo caso, referem-se aos organismos vivos, como pragas e doenças.

Em todos os casos, o estresse vegetal pode levar ao aumento da vulnerabilidade a doenças e pragas, atraso no crescimento e desenvolvimento das plantas e, consequentemente, redução na produtividade e na qualidade da cultura. As mudanças climáticas e as práticas agrícolas inadequadas fazem do estresse vegetal um desafio crescente para a agricultura moderna de alta produtividade.

A boa notícia é que é possível enfrentar e mitigar o estresse vegetal adotando uma série de estratégias integradas. É o caso do manejo adequado de água, da melhoria da qualidade do solo, práticas agrícolas sustentáveis (como rotação de culturas, diversificação de cultivos e uso de plantas de cobertura) e o desenvolvimento de variedades de plantas mais resistentes.

 

Produtos

Outra estratégia importante na busca pela mitigação do estresse vegetal é a aplicação de determinadas substâncias, como aminoácidos, extrato de algas e nutrientes — como o magnésio — presentes nos fertilizantes. O engenheiro agrônomo Flávio Barcellos Cardoso, gerente técnico da Multitécnica, sugere a aplicação desses produtos em conjunto com os fungicidas e inseticidas, que a despeito de serem necessários, também podem causar algum estresse às plantas.

Flávio Cardoso
Flávio Cardoso

“A aplicação de boro foliar é primordial, pois o mantém ativa a enzima catalase”, diz. Segundo ele, aplicações dos produtos Boro10 e Boro10 Plus em culturas de soja, milho e algodão têm conseguido melhorar sobremaneira os níveis de boro fisiológico e fazer as plantas sofrerem bem menos os impactos do estresse vegetal.

Segundo ele, outro produto bastante adequado ao combate do estresse vegetal é o Multihumic Plus. “Por ser a base de substâncias húmicas e fúvicas, ele promove um bom desenvolvimento radicular nas plantas, fazendo-as absorver melhor a água e enfrentar melhor as temperaturas extremas”.

Para Flávio, “faz todo sentido, também, aplicar aminoácidos às plantas”, diz, lembrando que o nitrogênio na forma orgânica é um aminoácido. “Em torno de 40% do nitrogênio necessário ao desenvolvimento das plantas está disponível no solo sob a forma de aminoácidos. Então, é aconselhável utilizar um composto que tenha ampla variedade de aminoácidos”, diz, referindo-se ao produto New Max, que tem em torno de 20 aminoácidos em sua composição.

“Esse é um caso em que dá para fazer tanto a aplicação preventiva, antes, como a corretiva, depois do estresse. A primeira prepara a planta para enfrentar o estresse e a segunda ajuda a recuperar-se mais rápido. Ou seja, os aminoácidos são bem-vindos em qualquer momento”, avisa.

Finalmente, ele indica produtos à base extratos de alga, como é o caso do Multi Turbo e do Multi Biocomoni. “O extrato de algas proporciona uma sinergia com os aminoácidos e esses produtos aceleram a produção de enzimas, fazendo as plantas terem reações mais rápidas aos efeitos do estresse”, explica.

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