Há anos, o agronegócio brasileiro tem papel de protagonista na Economia do nosso país. Afinal, aproximadamente ¼ do produto interno bruto (PIB) brasileiro vem do campo de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Boa parte deste protagonismo é decorrente da maior produtividade no setor, que por sua vez tem a importante contribuição dos fertilizantes, como já vimos neste artigo.

O Brasil é um dos maiores consumidores mundiais de fertilizantes, mostrando que o aumento na produtividade brasileira está intimamente ligado à eficiência no uso de fertilizantes.

Dessa forma, para garantir uma produção mais sustentável, o uso destes insumos precisa ser racional e ter sempre o respaldo técnico. Porém, o que se observa é o aumento do uso de fertilizantes adquiridos no mercado paralelo.

Fertilizantes

Estes apresentam menores preços mas tem qualidade e eficiência bastante duvidosa. Por isso são uma péssima ideia! Veja quais são as razões que não é recomendada a compra de fertilizantes ilegais no mercado paralelo.

Qualidade duvidosa: Principal problema dos fertilizantes ilegais

Como já dito, a produtividade obtida pela agricultura brasileira se deve, em grande parte, ao uso sustentável de fertilizantes.

Assim, as diversas variações deste insumo de precisam ser utilizadas com bastante cautela e respaldo de técnicos especializados. Porém, muitos produtores – por “economia” – erram já no momento de adquirir o fertilizante, comprando-o no mercado paralelo.

De acordo com a indústria especializada, o produto ilegal costuma custar entre 40% e 50% menos que o produto devidamente registrado, entretanto o ganho em produtividade pode não atingir o resultado esperado, acarretando em perdas no momento da colheita.

Tal fato pode ocorrer em razão da qualidade duvidosa deste fertilizante. Por serem ilegais e adquiridos no mercado paralelo esses fertilizantes não passam pela avaliação do MAPA , Anvisa e IBAMA e, portanto, não garantem segurança quanto à qualidade do produto.

A principal causa quanto à baixa qualidade dos fertilizantes adquiridos via mercado paralelo tem relação direta com a presença ineficiente dos principais nutrientes dos fertilizantes, os já conhecidos NPK.

Os elementos que compõe o NPK  (Nitrogênio/Fósforo/Potássio) são chamados de macroelementos. As plantas têm alta necessidade destes macroelementos, fundamentais nas etapas de crescimento, florescimento e frutificação, dentre outras.

Dessa forma, a não comprovação da presença ideal dos nutrientes pode ocasionar sérios problemas às plantas, que podem sofrer com sérias deficiências, além se se tornarem mais susceptíveis ao ataque de pragas.

Sem sobra de dúvidas, essa baixa qualidade dos fertilizantes afeta todo o setor, seja o fornecedor do fertilizante que se preocupa em atender todas as regras, seja o produtor que não terá uma boa produtividade.

A redução da venda de fertilizantes ilegais é o grande desafio do setor

Os fertilizantes ilegais têm várias procedências, que vão desde à adulteração destes insumos em fábricas clandestinas, até a revenda de insumos que porventura foram roubados ou furtados nas propriedades agrícolas.

Há também a venda de fertilizantes decorrentes dos processos de varredura, principalmente nos portos presentes no país.

Os fertilizantes de varredura são partes de sobra de produto que são coletados em caminhões que levam o produto aos portos. Esta coleta vira fonte de renda para catadores e moradores de rua que enviam essas sobras para armazéns clandestinos.

Estes, por sua vez fazem a venda no mercado paralelo sem nenhum cuidado ou fiscalização, portanto, sem nenhuma comprovação quanto à qualidade e procedência.

Reduzir os efeitos do mercado paralelo é um grande desafio para o setor. Para isso, uma forte fiscalização deve ser realizada, priorizando a eliminação do mercado paralelo e promovendo sempre a máxima qualidade do produto ofertado.

Os donos de revendas agrícolas e os produtores também devem fazer a sua parte. Ele deve sempre adquirir insumos de empresas idôneas, que sejam devidamente registradas nos órgãos competentes e que sempre ofereçam notas fiscais.

Negociar com fornecedores de confiança é fundamental

Tanto as revendas agrícolas quanto os produtores devem se responsabilizar em comprar fertilizantes que atendam toda a legislação exigida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, garantindo que o produto tem qualidade e procedência.

Dessa forma, para garantir um bom produto visando maior produtividade, o produtor ou dono de revenda agrícola devem:

  •  Comprar de fornecedores que sejam registrados no Ministério da Agricultura;
  •  “Fugir” de vendedores desconhecidos ou que oferecem seus produtos muito abaixo do mercado. As chances de serem produtos falsificados ou fruto de roubo ou furto são bem grandes nestes casos;
  •  Exigir nota fiscal no momento da compra, observando sempre os dados contidos na nota e nas embalagens;
  •  Observar as condições das embalagens (sem rasgos ou furos), as condições do produto (quanto a sua umidade) e as condições de natureza física do fertilizante (sem empedramento, ou com partículas muito finas ou muito grossas);
  •  Ter sempre bons parceiros comerciais, que ofereçam qualidade, preço e prazo de entrega compatíveis com as suas necessidades.

Você deve sempre se lembrar que o bom desenvolvimento da sua cultura depende do solo, da planta, de água e principalmente das suas ações, que tem na adubação um dos momentos mais importantes.

Portanto, fique longe do mercado paralelo de fertilizantes se você busca maior produtividade da sua lavoura.

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