Microsolo lança o Lithomax, produto ideal para esse momento fundamental no desenvolvimento do cafezal
O momento da pré-florada é crucial na cultura do café — isso porque o volume de flores produzidas pelo cafeeiro é que vai determinar a quantidade de grãos que vingarão, afinal, são as flores que dão origem aos frutos do cafeeiro e, consequentemente, aos grãos. Portanto, o produtor tem de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para garantir o “pegamento” desta florada, ou seja, que as plantas “segurem” estas flores para se desenvolverem. E o manejo nutricional é uma ferramenta fundamental para potencializar esse processo e, consequentemente, a produtividade.
Fatores fitossanitários e fisiológicos impactam diretamente neste processo. Portanto, é preciso que os cuidados comecem antes mesmo da floração — isto é, na pré-florada. Além de promover o controle de pragas e doenças, o produtor precisa adotar cuidados para diminuir os estresses fisiológicos (aqueles causados pelo clima, fungos e bactérias) e aumentar o seu metabolismo, pois é nesta fase que a planta tem maior demanda energética. Macronutrientes e aminoácidos, portanto, podem auxiliar a promover o maior “pegamento” da florada.
Durante o ciclo de desenvolvimento da planta do café existem processos fisiológicos essenciais que consomem tanto macronutrientes (em maior quantidade), como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre; e micronutrientes (em menor quantidade), como manganês, zinco, boro, cobre, ferro e molibdênio. Todos são vitais para as plantas.
O manejo adequado da produção cafeeira se inicia na amostragem de solo, normalmente nos meses de setembro e outubro. É o momento em que o produtor conhecerá as reais necessidades do solo para ter sua saturação corrigida. Isso vai determinar, por exemplo, de que maneira a calagem e a gessagem pode ajustar o fornecimento de enxofre e boro — no solo e foliar. Já nos meses de dezembro e janeiro devem ser realizadas as análises de folha para indicar os ajustes necessários de aplicações de macro e micronutrientes durante as fases seguintes do ciclo de desenvolvimento dos frutos. O manejo costuma ser fechado em março, com a aplicação de potássio e aminoácidos que auxiliam a fotossíntese, bem como o transporte de potássio para os frutos.
O uso de soluções naturais com combinação de nutrientes, aminoácidos e extratos de plantas costuma garantir um bom balanceamento hormonal do cafeeiro. Um aspecto interessante — e muito importante — é que essas práticas irão determinar não só a produtividade do cafezal como, também, a qualidade do produto final, ou seja, da bebida.
Importância do magnésio
Estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelam que o magnésio — ou melhor, a deficiência dele – vem se tornando um obstáculo na busca pelo aumento da produtividade agrícola. Isso é ainda mais evidente no caso da cafeicultura, pois o magnésio é um nutriente vital para a produtividade do cafeeiro, uma vez que está diretamente ligado ao metabolismo vegetal e ao processo de fotossíntese, de forma a contribuir para o processo de nutrição das plantas.
Trata-se de um importante componente de aminoácidos e ativador de enzimas, que estão envolvidas com o metabolismo de transferência de energia, via adenosina trifosfato (ATP); com o processo de respiração e da fotossíntese; com a síntese proteica e de carboidratos; e com a assimilação de nutrientes. O magnésio também participa como átomo central da molécula de clorofila. Até 25% do magnésio total das plantas está ligado a essa molécula.
Apesar das diversas evidências científicas sobre os resultados positivos da adubação com magnésio no cafezal, a deficiência desse nutriente nas lavouras ainda é muito comum, como atesta o pesquisador José Laércio Favarin, e outros, no artigo “Correção do Magnésio no Solo é Essencial ao Cafeeiro”. Essa deficiência é responsável, entre outras coisas, pela queda prematura das folhas, formação de grãos “chochos”, enfraquecimento das plantas e redução do desenvolvimento do seu sistema radicular, entre outros males que estão até levando à bienalidade da cultura. Ainda segundo a Embrapa, o manejo inadequado da calagem está entre os principais motivos para redução da taxa de absorção de magnésio pelas plantas.
Corrigir e resolver essas deficiências estão entre os objetivos do produto Lithomax, que a linha Microsolo acaba de lançar. “Trata-se de um produto especialmente balanceado e indicado para uso na fase pré-florada das culturas perenes, pois fornece todos os nutrientes envolvidos no processo de diferenciação floral, oriundos de fontes altamente disponíveis”, explica o engenheiro agrônomo Daniel Nunes, Diretor da Multitécnica. “Suprir a planta com esses nutrientes deve ser característica fundamental dos produtos a serem aplicados nesse período, quando a demanda é alta e a solubilidade dos elementos na solução do solo é fator predominante no sucesso da adubação”, acrescenta.
Falando sobre o Lithomax, Nunes explica que o cálcio do produto é 100% oriundo da alga marinha Lithothamnium que, além do fator nutricional, inclui componentes minerais e orgânicos, especialmente aminoácidos, e melhora as condições à vida microbiana e tem alta reatividade no solo. “O magnésio é em parte fornecido pela Lithothamnium e em parte pela fonte exclusiva da Microsolo, o hidroxisulfato de magnésio, de alta disponibilidade para correção desse elemento”, explica. Já o boro é fornecido na forma de tetraborato de sódio pentahidratado, fonte nobre que evita a lixiviação do elemento.
A dose do produto para a cafeicultura é determinada pela necessidade de boro do talhão, variando, em média, de 300 a 400 kg/hectare para lavouras adultas. “Essa dose, aliada à natureza física granulada do produto, permite ótima distribuição espacial”, finaliza Daniel Nunes.