Multitécnica desenvolve Programa Multinutri Soja, para otimizar os resultados produtivos da lavoura
A busca por alta produtividade na agricultura requer a adoção de uma série de medidas por parte do produtor, desde antes do plantio, passando pela colheita, até chegar ao armazenamento e transporte. Com a soja, principal produto de exportação do País, não é diferente. Mas, nesse caso, a nutrição e a adubação requerem atenção especial. Quando empregadas de maneira correta e otimizada, elas são capazes de explorar o máximo potencial produtivo da lavoura. Para isso, o ponto de partida é uma análise conjunta do sistema — o que inclui o solo, a planta e a interação destes com os fertilizantes.
Ocorre que a planta demanda por nutrientes específicos, em quantidades específicas, de acordo com cada etapa de seu desenvolvimento. Portanto, conhecer detalhadamente o seu ciclo de desenvolvimento é vital para a obtenção de bons resultados. O mesmo vale para o solo, fonte basal para o desenvolvimento vegetal: é necessário ter conhecimento aprofundado sobre suas condições — e para isso é necessário conhecer o histórico da área e complementá-lo com análises físico-químicas, foliares e até mesmo visuais sobre o terreno.
A partir desses aspectos será possível definir um manejo nutricional adequado, que contemple uma eficiente interação do solo e da planta com os fertilizantes. Afinal, eventuais desordens nutricionais são determinantes para a redução da produtividade.
No caso da soja, os nutrientes desempenham funções estruturais e metabólicas diretamente correlacionadas ao rendimento de grãos. É fundamental para seu pleno desenvolvimento o fornecimento dos macronutrientes orgânicos encontrados na atmosfera (carbono, hidrogênio e oxigênio), bem como de alguns nutrientes obtidos a partir do solo e dos fertilizantes, como fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), cobalto (Co) e zinco (Zn). O nitrogênio é um caso especial, pois de 15% a 35% são fornecidos pelo solo (manejo da matéria orgânica) e os demais (65% a 85%) pela atmosfera, por meio da atividade das bactérias simbióticas (Bradyrhizobium).
A etapa de maior exigência nutricional inicia-se por volta dos 30 dias e se mantém elevada até o início do enchimento dos grãos, quando a fixação de nitrogênio e a atividade fotossintética estão elevadas e produzem um desenvolvimento mais acelerado. O nitrogênio é o elemento mais consumido na nutrição da soja, sendo estimados cerca de 80 quilos por tonelada de grão. Fósforo, potássio e enxofre são outros elementos vitais para o processo de adubação. Quanto aos micronutrientes, boro, cobre, manganês e zinco também requerem atenção.
Manejo Multinutri Soja
Com o objetivo de auxiliar o produtor a obter alta produtividade na cultura de soja, os especialistas do Grupo Multitécnica desenvolveram um protocolo denominado Programa Multinutri Soja, capaz de oferecer um pacote tecnológico completo, considerando as exigências fisiológicas específicas da planta em cada um de seus estádios fenológicos.
“Trata-se de um programa nutricional pensado para fornecer os nutrientes demandados em cada fase da cultura, de forma estratégica para acompanhar a fisiologia da planta”, explica a engenheira agrônoma Isamara Goulart Santana, desenvolvedora técnica da Multitécnica. O pacote contempla aplicações direcionadas, desde os estádios vegetativos, até os reprodutivos. Confira na tabela:
O pacote tem início já com a análise do solo, que irá determinar a forma de aplicação dos produtos da linha MicroSolo antes ou no plantio. Depois do tratamento do solo, tem início a fase vegetativa e, finalmente, a reprodutiva. “O produto New Max entra na grande maioria das aplicações, como forma de oferta constante de aminoácidos para um ‘seguro’ antiestresse, que pode ocorrer por causa da variação climática, déficit hídrico ou aplicação de defensivos”, explica Isamara.
Toda a linha Flex pode ser empregada, de maneira a assegurar compatibilidade com o glifosato, economizando em operação, assim como o Flex Mn evita a deficiência do nutriente manganês. Outros produtos contemplados são o Multi BioCoMoNi (que pode ser aplicado via semente ou no estádio V4), Multiturbo (para melhor enraizamento e emissão de novos galhos) e New Copper (para indução de resistência fungistática e bacteriostática, tanto no período vegetativo quanto no final do ciclo).
“Gold Supreme, Boro 10 Plus e Multimag 8,5 oferecem outros nutrientes-chave para os períodos reprodutivos”, acrescenta Isamara. Finalmente, no estádio R5, “o Sugar+ tem a função de elevar a translocação de fotoassimilados com maior velocidade e levando maior quantidade de açúcares no grão, o que garante maior produtividade”, finaliza.