Desde o plantio até a colheita, a agricultura está sujeita às intempéries do clima. Essas variações, quando não levadas em conta, podem ter efeitos prejudiciais sobre as culturas. Isso ocorre também na aplicação foliar de fertilizantes. Os efeitos climáticos podem influenciar nos parâmetros de aplicação e, até mesmo, impossibilitar a operação. Assim, observar os diversos fatores do clima é obrigatório para o produtor que busca aumentar a eficácia dos produtos, evitar perdas por deriva e evaporação e, consequentemente, minimizar prejuízos.

A boa notícia é que a aplicação de fertilizantes vem sendo aprimorada a cada ano – e isso vale não só para técnicas e equipamentos, mas, principalmente, para o conhecimento científico acerca de tudo o que diz respeito à agronomia. Observar esses conhecimentos significa diminuir custos de produção e aumentar a eficiência – no caso, das aplicações, que podem chegar a 30% dos investimentos gerais de uma lavoura.

Umidade do ar, temperatura, chuvas, vento e até estresse hídrico (seca) são os principais fatores climáticos a ser considerados na hora de realizar a aplicação de fertilizantes. Além disso, é preciso ter em mente que as condições ideais de aplicação são diferentes para cada tipo de produto, sua formulação, moléculas a serem utilizadas, etc. Daí a importância de sempre seguir as recomendações dos fabricantes.

De modo geral, o tamanho de gota e o volume da calda devem ser ajustados conforme as condições climáticas. A umidade relativa do ar e a temperatura, por sua vez, influenciam na evaporação da água. Assim, situações com altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar podem representar uma situação de risco de perda para a aplicação de alguns fertilizantes. Nessa situação, pode ocorrer evaporação mais rápida da água, diminuindo o tamanho da gota e aumentando a concentração do produto. Com sua redução de tamanho, a capacidade de a gota atingir o seu alvo é reduzida e o potencial de ocorrência de deriva é aumentado.

Outro fator de grande importância é a chamada “inversão térmica” – quando o ar mais quente que está próximo à superfície realiza um movimento ascendente em razão do calor. Isso pode fazer com que as gotas sejam carregadas para cima, impedindo-as de atingirem o alvo – no caso, as folhas. Para evitar isso, recomenda-se que a aplicação não seja feita com ventos menores que 3 km/h – logo, as primeiras horas do dia podem ser o melhor momento para as operações.

Aliás, a velocidade e a direção do vento são, provavelmente, as variáveis mais importantes na tomada de decisão de quando iniciar (ou parar) a pulverização. O vento está diretamente relacionado ao risco de deriva de produtos, além de influenciar na precisão e uniformidade da distribuição do produto em seu alvo. Por deriva entende-se o movimento de produtos químicos na forma de vapor (ou partículas) pelo ar e sua deposição em áreas fora do foco da aplicação. Uma estratégia para evitar seus danos é realizar a aplicação quando o vento está oposto às áreas sensíveis – que podem ser lavouras vizinhas, áreas de proteção ambiental, etc.

O produtor também deve estar atento às previsões das chuvas antes das aplicações, podendo, assim, definir com maior segurança a data e horário das pulverizações. Afinal, uma forte chuva logo após a pulverização pode pôr a perder todo o trabalho realizado.

 

 Como otimizar a pulverização?

De posse das informações acima, é fundamental que o agricultor se planeje antecipadamente para realizar a pulverização, levando em conta a probabilidade de chuvas, direção e velocidade do vento, umidade relativa e a estabilidade do ar, bem como inversões térmicas. Para isso, seguem algumas dicas:

– Quanto maior for a gota aplicada, menor será a influência do vento – e mais rápida ela tende a ser depositada na planta;

– Considera-se que a velocidade do vento ideal para a pulverização deve girar em torno de 2 e 7 km/h;

– De forma geral, as pulverizações são mais eficientes com temperatura entre 5º C e 25º C e umidade relativa entre 60% e 95%;

– Evite aplicações durante a noite. As inversões térmicas geralmente começam logo antes do pôr-do-sol, atingindo seu ápice durante a hora mais fria da noite (normalmente, logo antes do nascer-do-sol);

 

Produtos mais eficientes

Além de estudar os fatores climáticos para determinar a melhor hora da pulverização foliar e da adequada escolha e regulagem dos equipamentos a serem utilizados, o produtor tem como aliado os produtos que melhoram a eficiência dos fertilizantes. É o caso da linha de fertilizantes Multifol Premium, produzidos pela Multitécnica, desenvolvida especialmente para aumentar a eficiência na aplicação de produtos agrícolas no campo.

Admix contém a mais alta tecnologia de aplicação para pulverizações nas diversas fases fenológicas das culturas. Apresenta características especiais próprias, como tamponação, antiespuma, condicionador, umectante e adesivo, além do efeito na redução do pH, tornando-o compatível para ser aplicado com herbicidas.

Admix Neutrum é um fertilizante foliar que, além de fornecer nutrientes essenciais, atua na calda como antiespumante, espalhante-adesivo, condicionador, umectante e mantendo o pH neutro, podendo ser aplicado em conjunto com fungicidas e inseticidas, com alta estabilidade da mistura.

O fertilizante foliar Admix Wet se destaca pela sua altíssima capacidade de reduzir a tensão superficial da calda, promovendo grande espalhamento. Tem rápida penetração e excelente cobertura sobre o alvo, garantindo aplicações eficientes com menor volume de água.

Já o Admix AD proporciona pulverização eficiente e sem perdas nas aplicações de fertilizantes e defensivos. Gera gotas mais uniformes, promovendo o efeito antideriva, rápida penetração e maior aderência dos produtos, possuindo ainda o efeito redutor de pH e tamponante.

 

Comunicação e Marketing | Grupo Multitécnica

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