O manejo nutricional do rebanho pode ser considerado um dos principais fatores que interferem na reprodução e, consequentemente, na lucratividade da pecuária, notadamente a de gado de corte. A nutrição também é considerada um dos pontos-chave da criação, uma vez que responde por grande percentual dos custos envolvidos no processo. No entanto, somente os alimentos convencionais não são capazes de fornecer todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento esperado na pecuária de alta performance — daí a importância dos suplementos, que devem ser ministrados junto com a alimentação habitual.

Segundo pesquisas da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Mineirais (Asbram), a cada R$ 1,00 investido em suplementos de qualidade para gado de leite e de corte, o retorno é de, no mínimo, R$ 2,00. Estima-se, porém, que apenas 50% do rebanho brasileiro recebam os suplementos adequados — a situação é ainda pior nos períodos chuvosos, quando sua aplicação cai cerca de 30%.

O correto manejo nutricional do rebanho proporciona maiores ganhos de diversas formas. Isso porque, além do ganho de peso dos animais, possibilita também melhorias nas taxas reprodutivas. Mas, para que isso ocorra, é indispensável que o produtor tenha conhecimento sobre a nutrição, as características dos alimentos utilizados (proteínas, minerais, carboidratos e vitaminas necessários) e sobre os próprios animais. Esse conhecimento e o domínio das técnicas para implementá-lo são fundamentais para fazer da pecuária uma atividade lucrativa.

Para isso, alguns elementos devem ser considerados, como as necessidades nutricionais de cada animal e a disponibilidade dos alimentos para eles, bem como os recursos disponíveis na propriedade e possíveis combinações que possam levar a resultados positivos. Soma-se a isso aspectos de planejamento, como a situação atual do mercado, o custo dos alimentos, o desempenho desejado para o rebanho e, ainda, a velocidade de ganho de peso almejada.

Fases distintas

A partir da integração entre todos esses aspectos será possível fazer os animais ganhar mais peso e explorar todo o seu potencial genético, obtendo resultados tanto no seu desenvolvimento quanto na qualidade de reprodução. No caso do gado de corte, existem, basicamente, três fases da criação, com recomendação nutricional específica para cada uma delas.

A primeira delas, chamada de “Cria”, vai do nascimento do bezerro até o seu desmame. Nesta fase, o leite é o alimento básico, mas o período de desmame varia de acordo com as demandas do animal. Para que isso ocorra o mais rápido possível, algumas formas de suplementação, como de vitaminas e sais minerais, serão úteis.

É importante disponibilizar ao animal compostos ricos em nutrientes ao se iniciar a transição para a alimentação sólida; isso deixará o bezerro mais preparado para a próxima fase, chamada de “Recria” — que vai conduzi-lo até a idade adulta. A pastagem é o principal alimento dos animais nesse período, mas uma mistura de minerais e água é bem-vinda. A suplementação é ainda mais importante se essa etapa coincidir com o período de poucas chuvas e consequente baixa disponibilidade de pastos.

Finalmente, chega a fase de “Engorda e Terminação”, momento em que os bovinos alcançam o seu peso máximo. O objetivo agora é fazer com que os novilhos, com cerca de 300 quilos e estrutura bem desenvolvida, alcancem as melhores condições de musculatura e gordura depositada para que possam atingir, em média, 450 quilos de peso vivo. Para isso é preciso aproveitar a pastagem ao máximo dentro do período das águas (quando os pastos apresentam maior qualidade), o que não significa abrir mão dos suplementos. Já no período de seca, suplementar a alimentação torna-se fundamental – com a opção de confinar os animais para que recebam uma dieta balanceada diretamente no cocho.

Macro e micronutrientes

Os bovinos de corte podem receber tanto alimentos concentrados quanto volumosos. Os concentrados costumam ter baixos teores de fibras (menos de 18%) e podem ser classificados como energéticos (menos que 20% de proteína e altos valores energéticos) ou protéicos (acima de 20% de proteína), enquanto os alimentos volumosos costumam apresentar teores de fibras elevados.

Balancear a quantidade de cada um dos alimentos é fundamental no correto manejo nutricional do rebanho. Tudo isso tem de levar em consideração a viabilidade econômica e disponibilidade de alimentos. É aí que os suplementos se apresentam como importante alternativa aos produtores.

A exigência nutricional do animal varia em função da espécie, sexo, peso, idade, produção, ambiente e afins. Antigamente, a forma de suplementação mais comum era o sal branco, constituído de cloro e sódio, combinação essencial para a alimentação animal. Mas, atualmente, os criadores encontram no mercado uma vasta opção de produtos minerais e proteinados capazes de impulsionar ainda mais o correto desenvolvimento do rebanho. É o caso dos produtos fabricados pela Multitécnica e que contêm os micronutrientes ferro, cobre, manganês e zinco, além do macronutriente magnésio. Eles devem ser administrados de forma a representar cerca de 1% do que o animal ingere ao longo do dia — o suficiente para proporcionar sensível diferença nos resultados.

As funções básicas dos minerais essenciais são divididas em três grupos principais: no primeiro, as funções relacionam-se com o crescimento e a manutenção dos tecidos corporais; no segundo, funções da regulação dos processos corporais; e, no terceiro grupo estão as funções de regulação na utilização da energia dentro das células do corpo. Todos têm suas devidas importâncias para o organismo.

O ferro e o cobre, por exemplo são componentes essenciais para a constituição da hemoglobina, desempenhando papel central nos processos vitais — são fundamentais, por exemplo, na alimentação de suínos e poedeiras.

O magnésio participa na formação do esqueleto, além de ser indispensável para muitas reações bioquímicas. O sintoma mais típico da sua deficiência é a tetania das pastagens. O zinco tem participação importante no metabolismo da vitamina A e no equilíbrio ácido básico. E o manganês é mais um importante elemento para o desenvolvimento da matriz óssea e um ótimo ativador de enzimas.

Multitécnica

Os produtos Multitécnica são fontes de elementos minerais com alto grau de digestibilidade e níveis internacionais de segurança alimentar — tanto que a empresa tem clientes no exterior há mais de duas décadas, com destaque para a Comunidade Econômica Europeia, que possui normas rígidas de controle para o mercado de nutrição animal.

Com o objetivo de contribuir para a segurança da cadeia produtiva alimentar, o Grupo Multitécnica estende ao mercado brasileiro os mesmos padrões de controle e qualidade exigidos no mercado europeu, que conta com a certificação FAMI-QS, único programa de certificação focado em alimentos para animais, rações especiais e suas misturas. A empresa conta ainda com as certificações SindiRações Nível 3; e ISO 9001:2015.

A linha de sulfatos Multitécnica é formada pelo MultiMan 31 (310 g de manganês/kg), MultiMan 26 (260 g/kg), MultiFer 30 (300 g de ferro/kg), MultiZinco 35 (350 g de zinco/kg), MultiMag 16 (160 g de magnésio/Kg), MultiMag 9 (90 g/Kg) e MultiCobre (250 de cobre/Kg).

A linha de óxidos de manganês é composta pelo OxiMan PRO 1 (500 g de manganês/kg), OxiMan PRO 2 (550 g/kg), OxiMan PRO 3 (580 g/kg), OxiMan PRO 4 (590 g/kg) e OxiMan PRO 5 (600 g/kg). O Magnésio está presente no MultiMag 55 (550 g/kg) e o zinco no ZincoMax (720 g/kg) e no ZincoSupra (790 g/kg). Todos estão disponíveis em sacaria de 25 kg ou Big Bags contendo 1000 kg.

 

Multitécnica | Comunicação e Marketing

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